Por Heraldo Palmeira
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3 de dezembro de 2024

Chaplin nos traços de Mickey

Divulgação/Planeta

Chaplin nos traços de Mickey

  • Heraldo Palmeira

Mickey Mouse nasceu em 1928 na Califórnia, gerado nas pranchetas da The Walt Disney Company. O lendário Walt Disney acabara de perder o contrato para produzir o coelho Oswald – cujos direitos autorais não detinha – e precisava de um substituto, de preferência um animal pequeno para facilitar a produção. Escolheu um camundongo que se transformou em um dos personagens mais conhecidos do mundo. Um dos segredos daquele parto é que parte da personalidade do simpático e inteligente ratinho foi inspirada em Charles Chaplin, em razão da enorme admiração que Disney destinava ao “pai” de Carlitos. Um belo componente de DNA artístico.

Neste ano de comemorações do centenário da companhia fundada em 16 de outubro de 1923, a editora Planeta lançará no Brasil (em fevereiro) o livro Museu Mickey Mouse, repleto de histórias de bastidores da “vida” do personagem mais icônico da família Disney. A obra original, de 2018, escrita por Nicole Corse, mostra a progressão do ratinho querido ao longo do tempo. Vem da criação até os dias atuais, mostrando as transformações resultantes dos diversos estilos artísticos que foram utilizados.

Trata-se de uma verdadeira coleção de arte, composta por esboços conceituais até os desenhos finalizados, incluindo obras que raramente foram expostas pela Disney. É uma justíssima homenagem ao “filho” mais ilustre da prole, que merecidamente estrelou o primeiro filme sonoro da companhia, Steamboat Willie, (O Vapor Willie). Produzido pela Walt Disney Studios, o curta-metragem em preto e branco estreou em 18 de novembro de 1928.

História Fundada em 16 de outubro de 1923 em Burbank, condado de Los Angeles, Califórnia, como Disney Brothers Cartoon Studios, nasceu como pioneira no mercado de animação. Agora, a The Walt Disney Corporation festeja seu centenário como um dos gigantes do entretenimento, ostentando a condição de uma das maiores corporações do mundo em todos os segmentos econômicos, cujo principal objetivo é “tornar as pessoas felizes”. Sinônimo de eficiência quase lendária, virou moda empresas do mundo inteiro enviarem empregados aos EUA para visitar a sede da “fábrica de sonhos” e tentar captar pistas que expliquem um sucesso empresarial de tamanha longevidade.

Depois de se reinventar em algumas ocasiões, a Disney deixou de atuar exclusivamente com animações e expandiu seus negócios para muito além dos gibis, filmes infantis e parques temáticos. Hoje, estão no seu enorme guarda-chuva de negócios de entretenimento atividades de teatro, rádio, cinema, música, televisão e mídia on-line. Além de uma infinidade de canais de televisão paga (Disney Channel, Disney+, ESPN, National Geographic), tem subsidiárias do porte de Pixar, LucasFilm, Marvel Entertainment e ABC Television.

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