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Dia das mães
- Heraldo Palmeira
Há mães que nos trouxeram ao mundo. Há mães que perderam filhos. Há mulheres que nunca tiveram filhos. Há mulheres que não pretendem tê-los. Em todas elas, o espírito feminino sempre pronto para acolher, cuidar do mundo como se faz a um filho. Todos já dissemos muito sobre mãe e peço apenas que, hoje e em todos os dias, Deus abençoe todas as mães e perdoe todos os filhos.
A norte-americana Anna Maria Jarvis entrou em profundo estado de tristeza pela morte de sua mãe Ann Maria Reeves Jarvis, ocorrida em 9 de maio de 1905, uma terça-feira. A órfã contava 41 anos e as amigas estavam preocupadas com seu estado emocional em razão da perda.
Assim, idealizaram uma festa para animar Anna e homenagear sua mãe Ann, uma reconhecida ativista social com grande atuação durante a Guerra Civil Americana – terminou como a inspiradora da criação do Dia das Mães.
A filha Anna encampou uma campanha e conseguiu oficializar a data nos EUA, primeiro no estado da Virgínia Ocidental (em 1910), que foi seguido por diversos outros estados. Em 1914 tornou-se data nacional do país e se espalhou pelo mundo. Entretanto, em 1920 ela já estava incomodada com a exploração comercial da data e processou diversas empresas, sem sucesso. Tanto que o Dia das Mães segue como um dos feriados mais lucrativos.
Ainda bem que existe o arbítrio, e o que fazer hoje é questão de livre escolha. Apostar no afeto nunca é demais, nem mesmo quando as mães já se encantaram – neste caso, a oração é insuperável, até os ateus sabem. Afinal, estamos falando de alguém que nos gerou dentro do próprio corpo, a matriz a quem devemos a vida. Experimente acariciar o próprio umbigo e talvez perceba que ele é muito mais do que uma cicatriz na própria pele. Pode até ser uma fonte das melhores lágrimas.
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