Por Heraldo Palmeira
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7 de novembro de 2024

A Semana 103

Bru-nO/Pixabay

A Semana 103

(Resumo de Mercado – 21 a 25 de outubro e perspectivas para a semana em curso)

Ibovespa: -0,50% | 129.893 pontos

Nesta semana, o Ibovespa caiu 0,5% em reais e 0,8% em dólares, fechando aos 129.893 pontos.

Resumo No ambiente global, o destaque foi a temporada de resultados do 3T24, numa semana movimentada para as companhias americanas, com 183 empresas do S&P 500 tendo reportado até agora. Dessas, 76% superaram as estimativas de lucros, com uma surpresa (de lucro) de 6%, segundo dados do Bloomberg.

No cenário doméstico, falas do presidente do Banco Central Roberto Campos Neto e do ministro da Fazenda Fernando Haddad sobre a política fiscal e o comprometimento com a meta de inflação levaram a uma descompressão de riscos, com forte fechamento da curva de juros durante a semana. Já em relação aos dados, o destaque foi o IPCA-15 de outubro, que veio acima das expectativas, reforçando a tendência de deterioração da inflação brasileira.

Ações Entre os principais destaque positivos temos Usiminas (USIM5: +8,5%), após a divulgação de resultado do 3º trimestre acima do esperado. Já o principal destaque negativo foi Azul (AZUL4: -9,6%), após a redução de seu preço-alvo por um banco de investimentos.

Dólar O Dólar fechou a semana em alta de 0,3%, aos R$ 5,71/US$.

Juros A curva de juros fechou nos vértices intermediários e longos. O DI jan/34 fechou 20 bps, aos 12,61%.

Perspectivas para a semana em curso

Cenário Internacional A semana trará vários indicadores econômicos importantes. O destaque é a divulgação do relatório Nonfarm Payroll nos Estados Unidos – principal relatório de emprego do país – referente a outubro, na sexta-feira. Ademais, a pesquisa de oferta de empregos (JOLTS) será publicada na terça-feira, enquanto a criação líquida de empregos no setor privado (ADP) será conhecida na quarta-feira. Ademais, teremos a informação da primeira estimativa do PIB do 3º trimestre nos EUA (quarta-feira), e a inflação de setembro medida pelo deflator das despesas em consumo pessoal (core PCE deflator, em inglês).

Na Europa, será divulgado o resultado do PIB do terceiro trimestre (quarta-feira), e inflação ao consumidor de outubro (quinta-feira). Por último, os índices PMI de outubro serão divulgadas nos Estados Unidos, Zona do Euro, Reino Unido e China – o índice PMI reflete uma sondagem com empresários sobre as condições econômicas e de negócios nos países.

Cenário Nacional A agenda está repleta de indicadores. Do lado da atividade econômica, o Caged (cadastro de empregos formais) será divulgado na quarta-feira, a taxa de desemprego (PNAD Contínua) na quinta-feira e a produção industrial (PIM-PF) na sexta-feira. Na terça-feira, o BCB divulgará as estatísticas de setor externo, enquanto as notas do mercado de crédito e de estatísticas fiscais ficarão para quarta e quinta-feira, respectivamente. Todos estes dados são referentes a setembro.

Por fim, do lado da inflação, destaque para o IGP-M de outubro da Fundação Getúlio Vargas, que será conhecido na quarta-feira.

Fonte Valore-Elbrus (vinculada à XP Investimentos) | 28.10.24

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