Por Heraldo Palmeira
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7 de novembro de 2024

Long Stay reanima hotelaria

Foto: Rodrigo Salomón Cañas/Pixabay

Long Stay reanima hotelaria

  • Heraldo Palmeira

O conceito de Long Stay (longa estada) começou a ganhar corpo em 2019 como consequência dos novos comportamentos exigidos durante a pandemia. Agora, começa a se mostrar uma alternativa para resgatar a ocupação da rede hoteleira dos grandes centros urbanos e garantir uma boa relação entre redução de custos operacionais e crescimento de receitas.

Diante dos novos perfis de negócios e carreiras, os viajantes já não buscam simplesmente cama, chuveiro e lugar para deixar a bagagem quando estão fora da base profissional. Eles querem um local que lhes pareça uma verdadeira extensão de suas casas.

A hospedagem por longas temporadas como modelo de negócio surgiu no fim da década de 1980, nos EUA. No Brasil, logo depois da Copa de 2014 os hotéis passaram a investir no modelo para minimizar a redução de clientes depois de um período de alta ocupação em razão do torneio.

Embora os preços fiquem acima dos aluguéis tradicionais, o cliente de longa estada estará livre de burocracia imobiliária, tarifas de água, luz e internet, reparos e manutenções. Além disso, os principais hotéis oferecem cozinha equipada, serviço de quarto, café da manhã, piscina, academia, lavanderia, refeições e acolhimento de pequenos cães com kits de produtos para eles (bebedouro, ração, cama, coletor de fezes e tapete higiênico). Tudo esse leque de serviços tende a compensar a diferença nos custos finais, inclusive porque a tendência é oferecer tarifas decrescentes diretamente proporcionais ao período contratado.

Além dos clientes corporativos, os hotéis também miram em pessoas que precisam permanecer noutras cidades em razão de tratamentos de saúde prolongados.

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