Por Heraldo Palmeira
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22 de novembro de 2024

Volta ao escritório custa caro

Foto: Kai Pilger/Pixabay

Volta ao escritório custa caro

  • Heraldo Palmeira

No momento em que o trabalho remoto começa a dividir novamente a cena com os escritórios, os empregados se deparam com um choque para a carteira. Esse fenômeno está se repetindo em diversos países, em razão dos custos associados ao trabalho estão crescendo e essa escalada só tende a piorar.

A experiência do trabalho remoto mostrou dados que ninguém costumava levar muito em conta, os custos eram simplesmente assumidos pelos empregados. Depois de dois anos livres de despesas com deslocamentos, refeições e vestuário, começa a ficar claro como custa caro um dia no escritório. Assim, parece improvável que as pessoas aceitem voltar a absorver esses custos, e muita gente considera trocar de emprego em busca de despesas menores.

Cientes da nova realidade, piorada por uma inflação acentuada – no Reino Unido o conjunto de despesas diárias costuma ultrapassar 25% da remuneração –, algumas empresas passaram a oferecer diversos incentivos para manter seus profissionais. A empresa de mídia Bloomberg concedeu uma bolsa diária de US$ 75. O banco Goldman Sachs passou a oferecer café da manhã e almoço. A consultoria PWC está pagando um valor extra de £ 1.000.

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