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- Heraldo Palmeira e Sylvio Maestrelli
A partir de sexta-feira (24 de junho) e em todas as sextas-feiras até a abertura da Copa do Mundo Catar 2022, o Giramundo vai publicar a série de textos Brasil nas Copas, conjunto de informações com detalhes das participações da Seleção Brasileira em Copas do Mundo, desde a primeira edição lá em 1930.
Nosso desejo é que você vista a camisa conosco para atravessarmos o tempo que falta até 21 de novembro, quando começará a 22ª Copa do Mundo. A cada sexta-feira teremos um texto sobre nossas campanhas, jogadores convocados, cortados e esquecidos, vitórias, derrotas e fatos ocorridos entre as Copas. A ideia é resgatar as participações do escrete brasileiro, sem esquecer fatores que influenciaram nosso resultado em cada jornada.
Somos o único país a participar de todas as 21 Copas do Mundo de futebol. O único campeão mundial cinco vezes. O primeiro a ganhar uma Copa fora de seu continente [Europa (Suécia), 1958]. O único a conquistar, invicto e sem nenhum empate, uma Eliminatória e a Copa em sequência (1969-1970). O único a ter definitivamente a taça Jules Rimet com o tricampeonato em 1970, derrotando as outras duas bicampeãs na época (Uruguai e Itália). Temos o único jogador tricampeão da história (Pelé, em 1958, 1962 e 1970). O único a ganhar uma Copa realizada simultaneamente em dois países (Japão e Coreia, 2002). Só este elenco de razões justifica a série de textos Brasil nas Copas, não?
Favoritos ou não, faltam 152 dias para o pontapé inicial da 22ª Copa do Mundo, onde poderemos conquistar mais um único, o hexacampeonato. Claro que vamos nos transportar para o Catar em grande estilo, entrar em campo, sentar na arquibancada, reclamar das escolhas do treinador, prontos para glorificá-lo ou crucificá-lo no final da competição, como sempre acontece. De quebra, xingando jogadores ou rindo da cara de locutores, comentaristas e tantas figurinhas carimbadas que posam de oráculos do jogo da bola. Ou isso ou não seria o futebol, sempre movido a paixões.
Com a série Brasil nas Copas vamos reviver o jogo jogado pela Canarinho em todos os Mundiais, uma boa maneira de calibrar a ansiedade nesta viagem de pouco mais de cinco meses até o Catar. Como qualquer torcedor apaixonado, o Giramundo torce, sofre e vibra. Nosso desejo é que a Amarelinha meta bola na rede a granel para nos dar um pouco de prazer, mesmo que ele seja tão efêmero como o tempo de a imagem transitar entre a câmera à beira do gramado e a TV da nossa sala. Que você se anime a entrar em campo conosco para esta aventura que está só começando. Afinal, a Copa do Mundo FIFA é o maior evento esportivo do mundo e merece toda a atenção, até pelas novidades que sempre traz.