Por Heraldo Palmeira
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7 de novembro de 2024

Amazon na saúde

Tumisu/Pixabay

Bilhões na saúde

  • Heraldo Palmeira

Seguindo os planos de assumir o papel de grande player do setor de saúde, a Amazon anunciou a compra da One Medical por US$ 3,9 bilhões (R$ 21,4 bilhões), empresa que opera no mercado com uma rede de consultórios de atenção primária e serviço de telemedicina, com mais de 700 mil usuários. Vende planos de saúde para empresas – tem mais de 8 mil na carteira – e clientes diretos, com grande presença no mercado digital. A aquisição é o novo movimento da gigante do e-commerce para ganhar espaço dentro mercado norte-americano, estimado em US$ 4 tilhões (R$ 22 trilhões).

Não é de hoje que a Amazon tem grandes interesses na área da saúde, construindo serviços próprios sob demanda, integrando o Alexa em ambientes de saúde e fazendo aquisições, como a farmácia on-line PillPack, adquirida por US$ 753 milhões (R$ 4,14 bilhões) em 2018, que agora atua também lançando produtos de linha própria. E em 2019 criou a Amazon Care como programa piloto para os próprios funcionários, depois oferecido a todas as grandes corporações americanas (a partir de 2021) com atendimento presencial e domiciliar virtual.

Na posição de uma das maiores empresas baseadas em tecnologia do mundo, os planos da Amazon incluem “melhorar drasticamente a experiência de saúde nos próximos anos”, conforme anunciou em comunicado Neil Lindsay, vice-presidente sênior da Amazon Health Services. “Acreditamos que os cuidados com a saúde estão no topo da lista de experiências que precisam de reinvenção. Marcar uma consulta, esperar semanas ou até meses para ser atendido, tirar uma folga do trabalho, dirigir até uma clínica, encontrar uma vaga de estacionamento, esperar na sala de espera e depois na sala de exames, em seguida fazer outra viagem a uma farmácia etc. – vemos muitas oportunidades para melhorar a qualidade da experiência e devolver às pessoas um tempo valioso em seus dias”, acrescentou.

Claro que é recomendado levar a sério. Jeffrey Jeff Preston Bezos era um analista de Wall Street em 1994. Olhando o mercado incipiente da internet, criou a Amazon na garagem de casa. Escolheu vender livros para começar o negócio, em razão dos custos baixos e do enorme catálogo disponível. No primeiro mês, sua livraria on-line já atendia pedidos dos 50 estados americanos e de outros 45 países. Hoje, é difícil determinar o core business da companhia em razão da quantidade de produtos e serviços oferecidos, desde a venda de livros original até a exploração do espaço com a Origin.

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https://www.saudebusiness.com/industria/amazon-anuncia-aquisicao-da-one-medical-por-us-39-bilhoes

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