Northwestern University/Divulgação
- Heraldo Palmeira
O menor robô controlado remotamente já produzido entra em campo para ajudar a combater tumores. Menor que uma pulga, a engenhoca pode andar, dobrar, torcer, rastejar, virar e pular.
O robô tem cerca de meio milímetro de largura, faz parte de um conjunto de pesquisas exploratórias que desenvolvem máquinas minúsculas capazes de chegar a locais inacessíveis e atuar em espaços mínimos, e fazer coisas impressionantes na medicina e em outras áreas. “Você pode imaginar microrrobôs como assistentes cirúrgicos para limpar artérias entupidas, parar hemorragias internas ou eliminar tumores cancerígenos – tudo em procedimentos minimamente invasivos”, explica o professor de robótica John Rogers, pioneiro em biotecnologia e líder do estudo.
O equipamento foi desenvolvido por engenheiros da Northwestern University (EUA), com a aparência de um caranguejo peekytoe – espécie originária do Maine que era subproduto descartável da pesca da lagosta e tornou-se iguaria cobiçada para compor cardápios de grandes chefs internacionais, depois de uma grande jogada de marketing realizada em 1997 pela indústria pesqueira do estado americano.
Os alunos que participaram do projeto se sentiram inspirados pelos movimentos laterais de rastreamento dos pequenos caranguejos, o que definiu o formato do microrrobô.
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