Reprodução/Reuters/Kamran Jebreili
Joias fora da pista
- Heraldo Palmeira
Por razões de segurança, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) proibiu o uso de joias pelos pilotos. O britânico Lewis Hamilton não conseguiu retirar seu piercing do nariz durante o GP de Cingapura realizado domingo (2) e, por isso, sua equipe, a Mercedes, foi multada em U$ 24,5 mil (R$ 126,6 mil) – a escuderia enviara documentos atestando que Hamilton estava respeitando a proibição de joias no cockpit.
A regra da FIA não é nova e nesta temporada o órgão resolveu agir com mais rigor no seu cumprimento. Hamilton, conhecido pelo perfil fashion, usa vários piercings. Um dia antes da corrida, ele foi alertado pelos comissários da prova por usar a joia durante o treino de classificação.
O piloto alegou que a peça era originalmente soldada e, em razão da regra, recebeu isenção para algumas corridas até encontrar uma solução. Um mecanismo que permite colocar e tirar o adereço foi instalado, mas a repetição do procedimento terminou provocando infecção no nariz e seu médico particular recomendou o uso contínuo do acessório.
A FIA considera o uso de pinos de metal no nariz ou peças metálicas em outras partes do corpo um ponto de risco para os pilotos, pois transformam-se em grandes condutores de calor no caso de incêndio no carro. Hamilton reclama desse rigor com as joias e aponta que também há metal em zíperes, fivelas, capacetes e fios presentes na indumentária e no carro.
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