Por Heraldo Palmeira
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21 de novembro de 2024

A Semana 106

Stevepb/Steve Buissinne/Pixabay

A Semana 106

(Resumo de Mercado – 11 a 14 de novembro e perspectivas para a semana em curso)

Ibovespa: -0,20% | 127.792 pontos

O Ibovespa fechou estável em reais, mas caiu 0,2% em dólares, aos 127.792 pontos.

Resumo Os mercados americanos tiveram uma pequena correção (S&P500: -0,8%; Nasdaq: -1,0%) após a alta da semana passada repercutindo a vitória republicana na presidência e liderança no Congresso. A inflação ao consumidor (CPI) dos EUA referente a outubro veio em linha com o esperado, reforçando a visão do mercado de que o Federal Reserve reduzirá a taxa de juros em 0,25 p.p. na próxima reunião.

No cenário doméstico, o mercado seguiu cauteloso apesar de falas mais positivas, na quarta-feira, do ministro da Fazenda Fernando Haddad sobre o pacote de cortes de gastos do governo, preferindo esperar detalhes mais concretos sobre o tema.

A temporada de balanços do 3º trimestre chegou ao fim, e todas as empresas do Ibovespa já divulgaram seus resultados. Dessas, 59% superaram as estimativas de lucros, com uma surpresa de lucro de 10,8%, segundos dados do Bloomberg.

Ações O principal destaque positivo da semana foi CVC (CVCB3: +12,7%), após a divulgação dos resultados da companhia para o 3º trimestre, que surpreenderam positivamente o mercado. Já o destaque negativo foi Raízen (RAIZ4: -10,0%), também repercutindo seus resultados para o 3º trimestre, que vieram mais fracos do que o esperado.

Dólar O Dólar fechou a semana em alta de 1,1%, aos R$ 5,80/US$.

Juros A curva de juros abriu. O DI jan/34 abriu 27 bps, aos 12,87%.

Perspectivas para a semana em curso

Cenário Internacional Temos uma semana calma em relação a indicadores econômicos internacionais. Na terça-feira, o PBoC da China anunciará a sua decisão de política monetária. Na quarta-feira, destaque para a inflação ao consumidor no Reino Unido referente a outubro e, na quinta-feira, o mesmo indicador será divulgado no Japão. A semana também conta com discursos de diversos dirigentes de bancos centrais desenvolvidos, incluindo Fed nos EUA, BCE na Zona do Euro e BoE no Reino Unido.

Cenário Nacional Com a agenda esvaziada sem indicadores relevantes no radar, o mercado aguardará possíveis detalhamentos sobre o pacote de contenção de despesas em discussão pelo governo. Segundo a imprensa, novidades deverão ser anunciadas após a cúpula do G20 no Rio de Janeiro.

Fonte Valore-Elbrus (vinculada à XP Investimentos) | 18.11.24

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