Por Heraldo Palmeira
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3 de dezembro de 2024

A Semana 81

Bru-nO/Pixabay

A Semana 81

(Resumo de Mercado – 15 a 19 de janeiro e perspectivas para a semana em curso)

Ibovespa: -2,6% | 127.636

Pela terceira semana consecutiva, o Ibovespa esteve no negativo, com queda de -2,6% em reais e -3,8% em dólares, aos 127.636 pontos.

Lá fora, destaque para os índices americanos que tiveram uma semana positiva. O S&P 500 atingiu sua máxima histórica na sexta-feira, impulsionado pelo setor de tecnologia e após dados mostrando uma melhora na confiança do consumidor, com expectativa de inflação em queda. Além disso, a temporada de resultados do 4T23 nos EUA ganhou força, com 52 empresas do S&P 500 já tendo reportado. Até agora, 86% das empresas superaram expectativas de lucros do consenso, com surpresa positiva de 8,2%, segundo dados do Bloomberg.

Ações Na Bolsa brasileira, a maior alta foi de PetroRecôncavo (RECV3, +11,8%), que subiu na semana após notícias de possibilidade de uma fusão entre a companhia e a 3R Petroleum (RRRP3, +2,9%).

Por outro lado, a maior queda da semana foi Hapvida (HAPV3, -11,3%), impactada pela notícia de que a companhia pode ser investigada pelo Ministério Público do Estado de São Paulo a respeito do não cumprimento de ordens judiciais.

Dólar O Dólar fechou a semana em queda de 1,6%, aos R$ 4,93/US$.

Juros A curva de juros encerrou perto da estabilidade nos vértices curtos, enquanto o restante da curva fechou com uma elevação relevante. O DI jan/33 abriu 17 bps, aos 10,66%.

Perspectivas para a semana em curso

Cenário Internacional A leitura preliminar dos índices PMI de janeiro serão divulgados ao longo da semana no Japão, Estados Unidos, Zona do Euro e Reino Unido. O índice PMI é uma sondagem com empresários sobre as condições econômicas e de negócios nos países. A semana também será marcada por decisões de política monetária em diversos países. Entre eles, China (domingo), Japão (terça-feira), Canadá (quarta-feira) e zona do euro (quinta-feira). Nos Estados Unidos, dados importantes serão divulgados, incluindo a primeira leitura do resultado do PIB do quarto trimestre de 2023 (quinta-feira) e a inflação medida pelo núcleo do deflator das despesas de consumo pessoal (PCE) nos Estados Unidos relativa a dezembro (sexta-feira). Estes dados podem influenciar a decisão de política monetária do Fed (banco central norte-americano) na semana seguinte.

Cenário Nacional O destaque será a divulgação do IPCA-15 de janeiro na sexta-feira, para o qual a XP projeta avanço de 0,50% m/m. Do lado altista está a pressão em alimentos, refletindo os eventos climáticos extremos relacionados ao El Niño. Em sentido contrário, teremos desaceleração em bens monitorados – principalmente gasolina – e em serviços, por conta da menor variação em passagens aéreas. Na quinta-feira, o BCB publicará a nota do setor externo de dezembro, para a qual projetamos déficit em conta corrente de US$ 6,0 bi e ingressos líquidos de Investimentos Diretos no País (IDP) de US$ 5,2 bi. Do lado fiscal, a Receita Federal deve anunciar durante a semana os dados de arrecadação tributária de dezembro, com expectativa de leve alta em relação ao ano anterior. Além disso, a discussão sobre a desoneração da folha deve continuar, com a divulgação de detalhes sobre a manutenção do programa vinculada a aumentos de outros impostos para compensar as perdas de receita.

Onde investir em 2024

Neste link está disponível o meio de acesso ao Relatório Onde Investir 2024 elaborado pela XP Investimentos, com as perspectivas para o ano que estamos iniciando:

https://conteudos.xpi.com.br/onde-investir-2024/

Fonte

Valore-Elbrus (22.01.24)

(vinculada à XP Investimentos)

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