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A Semana 85
(Resumo de Mercado –26 de fevereiro a 1º de março e perspectivas para a semana em curso)
Ibovespa: -0,2% | 129.180
O Ibovespa teve leve queda de 0,2% em reais, mas subiu 0,5% em dólares, fechando aos 129.180 pontos.
O preço do minério de ferro continuou a tendência de queda devido a preocupações sobre a atividade econômica na China, afetando negativamente as mineradoras. Por outro lado, o IPCA-15 melhor que o esperado impulsionou papéis mais sensíveis aos juros.
Nos EUA, a temporada de balanços já caminha para o final, com 489 empresas do S&P 500 já tendo publicado seus resultados. 76% delas superaram estimativas de lucros do mercado, com surpresa positiva de 7,3% até agora, segundo dados do Bloomberg.
No Brasil, a temporada de resultados do 4T23 ganhou mais tração. Até o momento, 34 (das 83) empresas do Ibovespa reportaram, com 41% superando estimativas de lucros com uma surpresa de -12,8%, de acordo com dados do Bloomberg.
Ações A maior alta da semana foi Casas Bahia (BHIA3, +16,7%) após anunciar que fechou com um grupo de instituições financeiras o alongamento de dívidas no valor de R$ 1,5 bilhão.
Destacamos que o aumento da demanda por proteína de menor custo levou a BRF (BRFS3) a divulgar um resultado acima do consenso (leia nosso relatório), impulsionando positivamente o setor de frigoríficos.
Petrobras foi o destaque negativo da semana (PETR3, -5,5%; PETR4, -4,1%), após o CEO afirmar uma postura cautelosa quanto à distribuição de dividendos.
Dólar O Dólar fechou a semana em baixa de 0,5%, aos R$ 4,96/US$.
Juros A curva de juros encerrou em queda ao longo de toda a sua estrutura a termo, com mais intensidade nos vértices médios. O DI jan/33 fechou 9bps, aos 10,73%.
Perspectivas para a semana em curso
Cenário Internacional Os grandes destaques são os dados de mercado de trabalho nos EUA. Outro resultado forte provavelmente levará o banco central (Federal Reserve) a sinalizar cortes de juros ainda mais distantes. Também serão importantes os dados de inflação da China e decisão de juros na Zona do Euro.
Cenário Nacional A agenda econômica está repleta de indicadores. Na quarta-feira, atenções voltadas aos dados de produção industrial e contas externas de janeiro. Teremos os resultados do setor público consolidado (quinta-feira) e as estatísticas do mercado de crédito (sexta-feira), também referentes a janeiro. Do lado político, o foco seguirá nas discussões sobre a desoneração da folha de pagamentos. O Congresso insiste na importância da medida, enquanto o governo se preocupa com a perda de arrecadação (que tornaria mais desafiadora a meta de déficit primário zero para este ano).
Fonte
Valore-Elbrus (04.03.24)
(vinculada à XP Investimentos)