Por Heraldo Palmeira
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21 de novembro de 2024

A Semana 91

Bru-nO/Pixabay

A Semana 91

(Resumo de Mercado – 13 a 17 de maio e perspectivas para a semana em curso)

Ibovespa: +1,4% | 128.151 pontos

O Ibovespa terminou a semana em alta de 0,4% em reais e 1,4% em dólares, aos 128.151 pontos.

No âmbito global, os principais destaques da semana foram os dados de inflação ao consumidor nos EUA, divulgado na quarta-feira, que veio em linha com o consenso, e a China anunciando uma série de estímulos focados no setor imobiliário na sexta-feira. As duas notícias impulsionaram os mercados globais, incluindo o S&P 500, que ultrapassou o nível de 5.300 pontos pela primeira vez em sua história.

No âmbito doméstico, o foco foi para a ata do COPOM divulgada na terça-feira, com uma postura unanimemente mais dura daqui para frente, apesar da divisão observada na reunião. Além disso, a temporada de resultados do 1T24 praticamente chegou ao fim. A maioria das 150 empresas sob cobertura XP já reportaram, com 34% superando estimativas de EBITDA, 51% em linha e 15% abaixo. Na média, a surpresa positiva foi de 3,5%.

Ações Os principais destaques positivos foram os papeis do setor de frigoríficos, após reportarem balanços do 1T24 considerados positivos pelo mercado, com JBS (JBSS3: +18,6%) liderando, seguido por Marfrig (MRFG3: +15,8%) e Minerva (BEEF3: +8,4%).

Por outro lado, Petrobras (PETR3: -12,6% e PETR4: -11,8%) foi o principal destaque negativo, após reportar um resultado do 1T24 abaixo das expectativas, seguido pelo anúncio de um novo CEO – Magda Chambriard substituindo Jean Paul Prates – no pós-fechamento da sessão de terça-feira.

Dólar O Dólar fechou a semana em queda de 0,9%, aos R$ 5,10/US$.

Juros A curva de juros encerrou a semana em queda nos vencimentos mais longos. O DI jan/34 fechou 9 bps, aos 11,72%.

Perspectivas para a semana em curso

Cenário Internacional A atenção se voltará para a divulgação da ata do banco central do Estados Unidos na quarta-feira, que discorrerá melhor sobre sua decisão de manutenção dos juros no intervalo de 5,25%-5,50% e de reduzir o ritmo de vendas dos títulos do Tesouro (prática chamada de Quantitative Tightening, ou QT, em inglês). Além disso, diversos diretores do Federal Reserve falarão publicamente ao longo da semana. Na China, teremos a decisão de política monetária das principais taxas de juros, chamadas de LPR, de 1 e 5 anos. Dados de inflação no Reino Unido (quarta-feira) e Japão (quinta-feira) também estão no radar do mercado. Por fim, leituras preliminares das sondagens empresariais PMI de maio nos Estados Unidos, Reino Unido e na Zona do Euro serão divulgadas – o índice PMI é uma sondagem com empresários sobre as condições econômicas e de negócios nos países.

Cenário Nacional A agenda de indicadores será mais leve. Destaque para os dados de arrecadação federal de abril, cuja data de publicação será divulgada nos próximos dias. Na sexta-feira, o Banco Central publicará sua nota de setor externo de abril, pela qual conheceremos o saldo em conta corrente e os investimentos estrangeiros no país. Vale manter no radar possíveis novas políticas de auxílio ao Rio Grande do Sul.

Fonte Valore-Elbrus (vinculada à XP Investimentos) | 20.05.24

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