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- Heraldo Palmeira
A pandemia obrigou todo mundo a se organizar em casa para continuar trabalhando. Diante de uma demanda inesperada e sem precedentes, a indústria do design não perdeu tempo e tratou de encontrar todas as soluções possíveis para atender um mundaréu de gente que abandonou o escritório e passou a desenhar um novo espaço de trabalho, que poderia estar na sala, quarto, cozinha… Qualquer cantinho ganhou status de escritório e entrou no mundo corporativo pelos labirintos digitais. De repente, locais simples que a gente jamais apresentaria às visitas estavam desmoralizando aqueles ambientes caríssimos e refinados dos escritórios. Uma arrumadinha e ficaram multifuncionais e apresentáveis nas reuniões digitais.
Nos EUA, explodiram os shoffices (escritórios montados em cabines dentro de quintais) e cloffices (closets cheios de roupas e acessórios do vestuário deram lugar a insumos profissionais). Os designers se reinventaram diante da impossibilidade de visitas presenciais, passaram a dominar a arte de calcular espações via webcam.
Em pouco tempo, as tendências ganharam corpo e funcionalidade, conforto e beleza passaram a dar o tom do novo modelo de home office. Como o trabalho remoto ganhou corpo e vai permanecer em muitos segmentos, quem pode se dar ao luxo de não precisar voltar para o escritório quer um ambiente aconchegante para trabalhar. Afinal, ele será o centro de uma nova vida conquistada por essas pessoas, onde o estresse daquele mundo caótico de antes está arquivado no passado.
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