Por Heraldo Palmeira
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18 de maio de 2025

Cara (quase) nova

Divulgação/Google

Cara (quase) nova

  • Heraldo Palmeira

Nos dias de hoje é difícil encontrar um ser humano que já não tenha visto o “G” colorido do Google em alguma tela. Afinal, há vários anos é a representação gráfica da maior ferramenta de buscas digitais do mercado, presente na vida cotidiana de bilhões de usuários em todo o planeta.

O “G” maiúsculo colorido foi apresentado em 2015 – no lugar do “g” minúsculo azul –, quando ocorreu uma reestruturação corporativa da empresa e foi lançada a Alphabet como sua controladora. Agora, a logomarca passou por sua primeira atualização gráfica e seguirá representando o gigante de tecnologia em aplicativos e serviços digitais. A novidade já está implantada nos sistemas Android e iOS.

É uma modificação discreta: as cores tradicionais – vermelho, amarelo, verde e azul – permanecem nos mesmos lugares, mas os blocos rígidos de cada uma deram lugar a uma fusão entre eles. Não mudou muito, apenas suavizou a transição com o efeito gradiente.

Mexer na identificação visual de uma empresa gigante é algo delicado pois qualquer erro pode ser desastroso. Está claro que o Google adotou uma nova iconografia utilizando fusões de cores a partir do lançamento da sua ferramenta de IA Google Gemini. À época, o estúdio de design gráfico Strohl Inc., de São Francisco, explicou que o gradiente vibrante representa “a natureza em constante evolução da IA, incorporando seu crescimento e adaptabilidade contínuos”.

Vá lá, pode ser mesmo aquele lero-lero viajante dos marqueteiros, mas a adoção do novo “G” indica que o Google está alinhando a linguagem visual das suas novas plataformas de IA e dos serviços tradicionais. A empresa não fez qualquer referência ao assunto, indicando que a mudança deverá ser gradual.

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