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Celebridades queimam dinheiro
- Heraldo Palmeira
Junte na mesma pessoa alguém que quase sempre teve uma infância difícil – sem afeto e sem dinheiro – que ganha fama e fortuna. Não demora, afloram comportamentos que o mondanité costuma chamar de “excentricidades” para explicar vidas que vão sendo tocadas na base do sem pecado e sem juízo. No fundo, importa é causar, ainda mais quando nem o sucesso aguenta tanta extravagância e dá uma sumida estratégica.
Essas maluquices não diminuem quando é hora de enfiar a mão no próprio bolso. Umidificador para preservar a voz (US$ 2 milhões). Parque aquático dentro de casa. Casa de luxo para os cachorros. Detector de fantasmas. Vibrador de platina (US$ 1,8 milhão). Vaso sanitário incrustado com um diamante, pérolas, rubis e safiras. E nem é preciso entrar nas coleções de carrões e jatinhos. Muito menos falar das milongas alimentares e esquisitices espirituais.
Sim, as celebridades conquistam as pessoas e passam a contar com uma espécie de salvo-conduto para inventar moda e torrar dinheiro sem qualquer parcimônia. E, aqui e ali, dar um vexamezinho porque ninguém é de ferro. As toalhas brancas em camarins viraram piada na lista de pedidos de cantores famosos. Teve um que exigiu tomates grandes para acompanhar as massas que cozinhava dentro da suíte – ora, uma cozinha foi montada lá dentro para isso. Outro, quis uma máquina de lavar roupas no camarim atrás do palco. Tem uma que, desde décadas antes da pandemia, passa álcool em todos as superfícies do quarto tantas quantas vezes alguém do serviço do hotel seja chamado ao ambiente. E há aquele superstar da música que não aperta a mão de ninguém temendo germes, apenas aceita tocar cotovelo com cotovelo. O que jamais fica dentro do carro na hora de uma marcha a ré ou leva talheres e louças esterilizadas (em casa) para os restaurantes.
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