Hans Braxmeier/Pixabay
- Heraldo Palmeira
Sempre foi dito que não há crise no mercado de alto luxo. Mesmo com uma pandemia pelo meio do caminho, a demanda global por produtos de alto luxo fez a Chanel registrar uma alta de demanda de tal porte, que os donos da marca embolsaram US$ 5 bilhões apenas em 2021. Com isso, a fortuna deles chega a 2022 com uma valorização de 37%, batendo o patamar de US$ 90 bilhões. A empresa anunciou que pretende investir US$ 1 bilhão no decorrer do ano, além de gerar 3,5 mil novos postos de trabalho em suas unidades ao redor do mundo.
Os discretíssimos irmãos Alain (73) e Gérard (71) Wertheimer assumiram os negócios em 1996, com a morte do pai Jacques. A família – que se refugiou nos Estados Unidos durante a Segunda Guerra – herdou a Chanel do avô Pierre, que se tornou sócio de Gabrielle (Coco) Chanel em 1924 com a criação da Société des Parfums Chanel. Em 1950 a estilista resolveu vender a parte de alta costura para a família.
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