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- Heraldo Palmeira
A FIFA resolveu tocar fogo no mercado disputado em cifras estratosféricas pelos principais players do entretenimento ao anunciar que vai entrar no mundo do streaming. E já chega prometendo o canal FIFA+, de acesso gratuito (bancado por publicidade), que transmitirá 40 mil jogos de futebol ao vivo/ano. Ao futebol feminino está reservado um percentual de 25% da programação.
O canal também vai oferecer acervo de jogos históricos de Copas do Mundo, além do selo Originals dedicado a exibir documentários. Para os amantes do futebol isso parece soar como música porque, pelo que a novidade deixa no ar, ninguém estará mais obrigado a assinar (e pagar caro) diversos canais se quiser assistir a vários torneios.
“Este projeto representa uma mudança cultural na forma como diferentes tipos de torcedores querem se conectar e explorar o jogo globalmente”, afirmou o presidente da FIFA Gianni Infantino.
A entidade reúne o maior número de países membros no mundo (211), mais do que a ONU (193). Ela detém os direitos de transmissão do conteúdo mais valioso que existe: o futebol. Os números são superlativos, como prova a final da Copa da Rússia (2018), quando nada menos do que 1,1 bilhão de pessoas assistiram a vitória da França naquele 4 a 2 sobre a Croácia. Em termos comparativos, o SuperBowl chega a apenas 20% dessa audiência.