PIRO4D/Pixabay
Fortuna no lixo
- Heraldo Palmeira
O britânico James Howells, engenheiro de TI, resolveu fazer uma limpeza em casa e, no meio da tralha que surgiu pedindo destino, estava um HD com aquela cara de lixo digital. E ele jogou fora.
O distraído não lembrava que ali estava gravada uma preciosa carteira digital de criptomoedas com a bagatela de 8 mil bitcoins, as moedinhas virtuais da moda, que ele minerou nos estágios iniciais de desenvolvimento da nova moeda. Valor atual do “lixo”? Nada menos do que £ 150 milhões (tradução para português: R$ 1,1 bilhão).
Por sorte, estamos falando de Reino Unido, onde as coisas são um pouco mais organizadas. Assim, Howells sabe, ao menos, em qual aterro sanitário o HD deve estar. Sim, é muito entulho e porcaria que ele está disposto a mandar escavar – ao custo de alguns milhares de libras – para resgatar sua fortuna por ora perdida. De quebra, prometeu doar 10% do valor do tesouro para a cidade desenvolver projetos focados em criptomoedas – certamente, ensinar a ter cuidado na guarda deverá estar entre os itens abordados.
Mas nem tudo são flores: o Conselho da Cidade está criando dificuldades para a operação de resgate, alegando risco ecológico que representa a escavação do aterro.
Saiba mais