Por Heraldo Palmeira
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21 de novembro de 2024

iPhone dobrável

Reprodução/Apple Insider

iPhone dobrável

  • Heraldo Palmeira

A Apple acaba de lançar sua nova linha de smartphones, trazendo ao mercado o iPhone 14 em quatro versões (básica, Plus, Pro e Pro Max). A nova linha segue o formato tradicional de tela rígida, sem grandes diferenças em relação às gerações anteriores.

No mesmo momento do lançamento, circulam rumores que a marca da maçã mordida de Cupertino já estaria trabalhando numa novidade para a próxima geração dos iPhones, adotando o formato dobrável – um design que está no mercado desde 2019, desde que a Samsung lançou sua linha Galaxy Fold.

O recente lançamento do modelo Galaxy Z Fold 4, que está causando sensação entre os consumidores, poderá apressar o desembarque de um iPhone dobrável, cuja previsão inicial oscilava entre 2023 e 2025, algo que soa a eternidade no ambiente dos produtos tecnológicos.

Mesmo circulando informações que que o futuro “iPhone Fold” teria uma tela de 8 ou 9 polegadas (quando aberto) – maior do que as 7,6 do aparelho da Samsung –, desempenho ainda mais avançado, sistema de câmeras revolucionário, e que a Apple já estaria testando um modelo compacto com dobra horizontal – que concorreria diretamente com o modelo que a Samsung acabou de lançar –, existem alguns pontos a considerar.

Os custos ainda altos (produção e venda) desse tipo de produto chocam com a lógica financeira da Apple, que trabalha com margem de 50% de lucratividade e não costuma praticar política de descontos, o que poderia condenar o produto a um nicho pouco representativo de negócios.

Ross Young, CEO da DSCC, consultoria americana especializada na indústria de displays, acredita que dois fatores podem adiar a chegada de um iPhone dobrável: a falta de maturidade da cadeia produtiva desse tipo de produto e o fato de a única grande fabricante de displays dobráveis, a Samsung, não emitir sinais claros de que teria capacidade industrial de suprir a própria demanda somada à da Apple por tantas telinhas.

Por outro lado, a Apple poderia lançar mão das telas dobráveis da LG para não alimentar o monopólio da Samsung na manufatura de telas flexíveis para smartphones. Afinal, a outra sul-coreana (LG), concorrente direta da Samsung, já colocou no mercado telas flexíveis para TVs e lançou (2021) um novo display dobrável para celulares que pode ser virado para dentro ou para fora.

Como nesse mercado nada é deixado de lado, a Samsung já acenou para a possibilidade de fabricar componentes para o Google, que também pretende entrar no mercado de smartphones.

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https://www.techtudo.com.br/noticias/2022/04/iphone-dobravel-com-tela-gigante-deve-ficar-para-2025.ghtml

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