KALUNGA MELLO NEVES Mudança tem hora?
Existe uma hora certa de mudar? Como definir essa tal hora certa? Podemos interferir ou esse relógio tem vida própria? Qual caminho seguir?
Existe uma hora certa de mudar? Como definir essa tal hora certa? Podemos interferir ou esse relógio tem vida própria? Qual caminho seguir?
O almoço de festas de um flanelinha e sua companheira separa duas grandes realidades do mundo: a dos que se acham e a dos que ninguém procura
Celebrar é um signo da vida. Convém entender cada motivo – e não são poucos para festejar, a começar pelo velho e o novo, o fim e o começo
A vida feita do prazer dos encontros com pessoas improváveis e o efeito do tempo transformando tudo em ótimas lembranças ou amizades duradouras
O fracasso humano na busca pela originalidade se move na repetição dos mesmos erros, apesar das promessas feitas a cada passagem de ano
Num cenário de crises existenciais constantes, repetir comportamentos e atitudes, inclusive alheios, pode ter se transformado em fuga intencional ou ato de sobrevivência
As lembranças dos sabores da infância no interior, que ficaram raros ou desapareceram, e o linguajar que se apropria com graça de palavras para dar sentido completamente diferente do original
Nem sempre a vida oferece tudo o que imaginamos e como imaginamos. Do café da manhã à reza do fim da noite enfrentamos inclusive uma porção de vazios que preenchem nossos dias
Dizem de Brasília muitas coisas, tantas merecidas outras ainda mais. Cidade que se ama ou se odeia, falam também. O amor de quem gosta é bonito e faz justiça à cidade-traço do arquiteto
Um amor clandestino guardado a sete chaves pela vida inteira, despistando a curiosidade mundana e evitando sofrimento a outros personagens da vida dos amantes